quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Com quem andas (por uma thriller night)

Cá estou eu, prontinha pra desligar esta coisa, escovar os dentes e ir pra cama, quando recebo gargalhadas instantâneas por e-mail. Não poderia deixar de compartilhar isto com você(s), quem quer que você(s) seja(m). Duas das minhas BEST FRIENDS FOREVER AND EVER (posando para uma nova versão do clipe de “Thriller”, rs – não fui escalada por conta dos meus não-tão-novos-assim cabelos curtos, rs):


Dá pra entender agora, né? rs Será que posso dizer que, se não bato muito bem, a culpa é das minhas companhias? rs Puxa vida, mas eu AMO essas duas (no “bom sentido”, claro, rs)!... Elas são divertidíssimas, como bem se nota. E bonitas também (pra quem se interessa pelo “amar no mau sentido”, rs), acredite(m). Ah, e comprometidas (sinto muito, você que ficou curioso pra saber o que há por trás dessas cabeleiras, rs).
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P.S.: Elas vão me matar, rs.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Für Simone

Um “Vida e Obra de Edgar Allan Poe” de-li-ci-o-so (que é assim que a gente separa “delicioso” quando quer enfatizar isso do delicioso, “de-li-ci-o-so”, e não “de-li-cio-so”, como manda a gramática) que encontrei na famosa edição de suas Histórias Extraordinárias (que, pelo que entendi, são os tais Contos do Grotesco e do Arabesco, acrescidos ou não de alguma coisa, não sei – super explicação a minha, não?) lançada pelo (infelizmente) extinto Círculo do Livro:

“EDGAR ALLAN POE nasceu em Boston, EUA, em 1809, de um casal de atores fracassados. [Ótimo começo, rs. E não é o máximo essa construção “nascer de”? Quase como se ele tivesse brotado ou coisa que o valha, rs. E isso de ter “nascido de” um casal de atores fracassados, então? “Outsider” por uma questão genética, rs. E gênio pra compensar o destino dos pais, claro.] Órfão aos dois anos, adotado por rico comerciante, viajou pela Escócia e Inglaterra, recebendo esmerada educação clássica. [Desgraça pouca é bobagem, como dizem, os pais tinham que morrer, os dois, além de serem um fracasso... Mas, como também dizem, há males que vêm pra bem, então... Horrível, eu sei.] Em 1826, freqüenta a Universidade de Virgínia, estudando grego, latim, francês, espanhol e italiano, mas abandona o estudo por causa do jogo. [Ótimo motivo!!! rsrsrs] No ano seguinte, retorna a Boston, onde publica Tamerlão e Outros Poemas, e, em 1829, um novo volume de poesias: Al Aaraaf, Tamerlão e Poemas Menores. [Adorei os nomes, rs. Se alguém puder me explicar o que é “tamerlão”, por favor...] Ingressa na West Point, mas é expulso por falta às aulas. [Simpatizei com o cara, rs.] Dedica-se então à literatura, numa vida nômade e inconstante, partindo para Nova York, o maior centro literário americano da época. [A figura do (anti-)herói básico, rs.] Em 1831, publica Poemas; em 1833, com Manuscrito Encontrado numa Garrafa ganha um prêmio de 50 dólares e torna-se redator e editor do Literary Messenger; mas é demitido por abuso de bebida. [AH, será que foi essa a inspiração do meu querido Julio para o título do seu “Manuscrito encontrado num bolso”?! Que, aliás, não rendeu prêmio em dinheiro, imagino, mas sim um filme (brasileiro, ainda por cima!) que dizem ser muito legal. Voltando ao Poe, primeiro o jogo, e lá se vai a escola, depois a bebida, e lá se vai o emprego. And he couldn’t care less. Pois é.] Em 1838, em Filadélfia, trabalha como editor no Button’s Gentleman Magazine. [Muito “gentleman” ele, muito “gentleman”, indeed. Ah, e que frescura é essa de “em Filadélfia”, e não “na Filadélfia”?] Escreve A Queda da Casa de Usher e Contos do Grotesco e do Arabesco. [E como desassociar vida e obra neste caso, caramba?! rs] Em 1840, demite-se do Button’s e, em 1841, passa a editar o Graham’s Magazine; nele publica seu primeiro romance policial, Os Crimes da Rua Morgue, e, em 1841, o conto policial O Escaravelho de Ouro, que lhe dá 100 dólares de prêmio, além de prestígio e publicidade. [Podiam ter pelo menos escrito “também em 1841 publicou...”, pra não ficar tão repetitivo. Chatices minhas, I know it. Falando nisso, coisa chata escrever pruma revista de “gentlemen” – legal é escrever sobre o dark side, ganhar muitos dólares (pra época, claro, conforme imagino) e, ainda por cima, ficar famoso! rs] Em 1848, em Nova York, escreve A Balela do Balão e torna-se subeditor do Evening Mirror, onde publica o célebre poema O Corvo. [Gostei da... aliteração – sim, e da assonância também – do título, ba-le-la do ba-lão, mas não gostei do uso de “onde” no lugar de “em que” – poxa vida, qualquer vestibulando sabe que “ondeépralugar”, rs. Ainda não li “O corvo”. Vou ler pra próxima aula e depois volto a este espaço tosco pra relatar minhas impressões – ou não, como diria o Caetano e umas amigas minhas.]
Certo dia, após uma bebedeira, é encontrado inconsciente numa rua. [Tsc, tsc... rs] Levado para um hospital, vem a falecer em 1849. [Chique isso, “vem a falecer”. Tem gente que não morre, vem a falecer, rs.] A base de toda a prosa de Poe apóia-se no fantástico das exacerbações da natureza humana: alucinações, cuja lógica ultrapassa a da consciência habitual; mentes inquietas e febris; personagens neuróticas; o duplo de cada homem. [Gostei disso! Por que será? rs] A impressão de realismo é criada dentro do irreal. [Legal, danem-se as fronteiras do “possível” – hum, ou melhor, danem-se não (ele era bem “racional”, apesar de tudo, rs); expandam-se seria mais adequado, sim.] Os cenários são brumosos, repletos de elementos de morte e fatalidade. [Mais uma vez: por que será?!] O fatalismo e o mergulho no lado desconhecido da alma humana revelam uma vivência pessoal que fez de Poe um dos principais “escritores malditos” da Literatura Universal. [Falei do tal “dark side”, e de como é difícil separar as coisas (vida e obra) no caso do Poe, e também dos tais malditos – os “outsiders”, frescura isso, rs.] A influência de Poe estendeu-se à poesia simbolista, à ficção científica, ao romance policial moderno e psicológico. [Tudo muito legal – e ao Cortázar, mais legal ainda!!! rs] Em 1848, Contos do Grotesco e do Arabesco foi publicado na França como Histórias Extraordinárias, por Baudelaire. [Seu leitor, seu irmão – ah, sim!... Seu duplo, como queria o já duas vezes mencionado Cortázar, meu amorzinho-mor, rs.]

Não é uma delícia de texto? rs Whatever. Eu achei. Li no ponto de ônibus e me diverti. Delícia maior ainda é ler o Poe em si (well, not exactly that, não o Poe em si, claro, e sim seus contos – bom, deixa pra lá, viagens minhas). Pena que este post já ficou imenso, se não eu copiaria uns trechos também divertidíssimos (e geniais) do conto que estava relendo (deveria dizer “estou relendo”, já que ainda não terminei, detalhe) pra aula de hoje, “A carta roubada”. Anyway, fica a recomendação, a quem ainda não leu e a quem já leu também. E vamos ver se eu volto com “O corvo” (se eu volto com o corvo – hum, mais viagens, rs). Ah, teve também umas pesquisas rápidas sobre o uso do infinitivo pessoal no português hoje, coisa que nunca entendi (e continuo sem entender – o infinitivo pessoal? O hoje?). Se achar que vale a pena, talvez eu faça a boa ação de explicar aqui o pouco que encontrei no pouco que pesquisei sobre o assunto. Vai que isso salva uma alma ou duas. Hum, se alguém souber me explicar colocação pronominal no português, por favor, manifeste-se (está certo, né? “se alguém souber, manifeste-se”? rs)! Podemos até inaugurar um NLP (leia-se “Nossa Língua Portuguesa”) nisto aqui, why not? rs OK, I’m shutting up. But not forever, afinal, isto aqui não é um casamento, e – shut up
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Hojeéoseudia,quediamaisfeliz!

Então, ontem (anteontem? Hoje? Anyway) eu estava me sentindo o que os English-speaking people chamam de miserável, ou melhor, miserable.* NO-fun-dO-dO-pO-çO, pra ser mais exata (bem redondo assim mesmo, e não porque é Skol, infelizmente, e sim porque é poço, é fundo, é buraco – mas como saber se o buraco é redondo? Ele pode ser oval, oval como o retrato oval de Poe, oval como pode ser a ferida do narrador, acho, no retrato oval de Poe, conforme pseudofilosofou e pseudofilosofaria um ex-colega meu que ainda vai ficar muito famoso e muito rico como o Paulo Coelho, deus-nos-ouça e o faça lembrar de seus ex-colegas quando isso acontecer –, voltando ao que eu dizia, é círculo vicioso, e é bem “sonoro” também, rs – hum, se alguém souber me dizer o porquê do O naquela introdução de O jogo da amarelinha, por favor!... A propósito, se alguém for ler a introdução de O jogo da amarelinha, faça-o em espanhol, porque a tradução daqui simplesmente fez de conta que todos os “erros” propositais do texto não existiam, coisa que só fui descobrir que existia agora muito recentemente, após finalmente ter conseguido comprar a versão original. And it’s changed my life, and will change yours, I know it. I’m sure of it, rs). E sem motivo aparente (vai saber o que há no fundo fundo-mesmo do meu poço... Eu, hein? Dá até medo, ou nojo, ou whatever, rs), o que é muito pior (todo mundo sabe, ou deveria saber, que, pra cada tipo de fogo, existe um extintor adequado, não dá pra sair por aí querendo apagar incêndios e salvar vidas assim de qualquer jeito). Já disse que não é TPM.** E nem era solidão desta vez. A tarde toda assistindo a outros comer(em?) coxinhas de Bueno de Andrada que ficaram famosas em nível estadual depois que o nosso Ignácio publicou uma crônica (genialmente, rs) intitulada “As coxinhas douradas de Bueno de Andrada” no Estadão e ouvindo os outros conversar(em?) sobre assuntos sobre os quais se conversa quando se está em Bueno de Andrada comendo coxinhas de Bueno de Andrada. O jeito como estruturei este último período certamente deu a impressão de tédio, o que é proposital (sou uma aspirante a escritora consciente, rsrsrs! Ou aspirante consciente a escritora – não necessariamente consciente? Hum, me pegou), mas não é justo, apesar do tamanho da cidade (cidade? Distrito? Whatever) e do fato de eu agora não poder mais comer coxinhas de Bueno de Andrada, nem de anywhere else, já que completei um ano de vegetarianismo experimental em doze de junho último (pois é, agora já podem escrever um artigo de jornal sobre isso também, com a data precisa e tudo, “doze de junho último”, rs – hum... Título de historinha de amor trágica... Hum!). A companhia era boa (e todo mundo sabe, ou deveria saber, que é a companhia que conta quando se vai a Bueno de Andrada comer – no meu caso, assistir a outros comer[em?] – coxinhas de Bueno de Andrada no feriado do aniversário de Araraquara, e em um determinado número de outras situações mais). E nem foi o fato de que eu provavelmente morrerei sem experimentar as tais coxinhas douradas (hum, pegou mal isso, rs – mente poluída a sua, não, caro leitor? Como diria o Machado, sem a parte do “mente poluída a sua”, claro – bom, pra quem encheu um capítulo de dedutíveis “cenas tórridas”, pra época, claro, com reticências... ... ... Pra bom entendedor...) o que me deprimiu, acho. Espero. Minha mãe, coitada, o dia todo fazendo limpeza em casa, tentando dar um jeito na minha vida por mim (já cansei de explicar pra ela que há certas coisas que ninguém pode fazer por ninguém, como ir ao banheiro, por exemplo, mas ela insiste em tentar – tudo bem ela ter passado os primeiros anos da minha vida limpando a minha bunda, mas aí a querer ir ao banheiro por mim...), e é justo em cima dela que desconto, que sempre desconto, tudo isso que deve ser como uma gosma verde e ter um nome bem feio e ficar entupindo o meu peito (catarro? rsrsrs). Eu sou uma menina má (and, as the saying goes, good girls go to heaven, bad girls go everywhere – hum, I like it, rs). E nem tenho vergonha de admitir, ainda por cima, má, muito má. Mas um dia quero escrever sobre uma história que me contaram entre duas mordidas (só duas é modo de dizer, claro, licença poética) numa coxinha de Bueno de Andrada: 01. fidalgo da cidade (cidade provinciana, mas cidade mesmo, não distrito, cidade segundo a nossa idéia de cidade, e não segundo a idéia mexicana de cidade, coisa muito maior e coisa e tal) se apaixona perdidamente por moça da vida e, para a sua (in-?)felicidade, é correspondido; 02. algo (ou seja, a família do fidalgo – fidalgo, sacaram? Filho-de-algo, como nos ensinam na escola. Algo. Filho de algo. Algo = família. Péssima piada, eu sei, perdoem-me) proíbe que os dois se casem e vivam felizes para sempre; 03. os dois fogem juntos até um lugar bem romântico (conforme eu deduzo da descrição que me fizeram e da qual já me esqueci, rs) e tomam veneno para se unir(em?) na eternidade e tal; 04. o “algo” compra a polícia da cidade e faz de conta que uma morte não tem absolutamente nada a ver com a outra. Pois é, se for mesmo “verdade” (verdade? E o que é “verdade”?), temos um Romeu e Julieta caipira do começo do século passado. Dá até pra identificar as tais fases da narrativa, do programa ou do esquema narrativo ou de sei-lá-como-a-teoria-semiótica-chama-isso, todas as manipulações, as perfórmances e as sanções, tudo aquilo de equilíbrio-desequilíbrio-equilíbrio, essas coisas lá de antes do primeiro Romeu e da primeira Julieta (primeiros literariamente falando, pelo menos), coisa antiga isso de morrer de amor, né? Um dia ainda escrevo sobre isso. Sobre isso tudo. Isso tudo e muito mais, espero (ou não, já que dizem que, no fundo, todo autor escreve sempre sobre a mesma coisa, a mesma coisa disfarçada de outra coisa, a mesma coisa disfarçada de coisa nova, mas isso é conversa pra duas outras mordidas numa coxinha de Bueno de Andrada).

* E agora me lembrei de ifyou’refeelingsinister,gooffandseeaminister,etc.. Lembrança boa. Lembrança má. Lembrança.
** E agora me lembrei de parececocaína,masésótristeza, tudo a ver, rsrsrs. Sem lembranças específicas. Ou melhor, com lembranças específicas, mas sem o peso da bondade ou da maldade.

Ah! A tradução do tal ditado: “Meninas boas vão para o céu; meninas más vão para qualquer lugar.” ;)
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(créditos: Belle & – and? – Sebastian – Sebastien? –, Legião Urbana e minha amiga C... M... J... – vai que ela quer preservar o anonimato, rs... –, que, por sua vez, ouviu a historinha trágica de um outro alguém de cujo nome não me lembro e que também não faz a mínima diferença neste momento – ah, tem a Xuxa também, no título, claro, como poderia me esquecer? rs)

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Da relatividade

1996: Shakira? De jeito nenhum! Ridículo.
2006: Shakira? Mas é claro! Divertidíssimo.
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Mais velha e menos intolerante, quem diria? Estava mesmo comentando com uma amiga que o bom de se tornar “adulto” é poder se dar o luxo de curtir numa boa coisas que nos dão vergonha quando estamos nos borrando de medo de despencar daquela ponte entre a infância e a adolescência. Ninguém pode mais me questionar por eu usar um caderno da Mônica na “escola”, colar adesivos do Ursinho (na minha época) Puf nas minhas cartas, namorar tranqueirinhas das Meninas Super-Poderosas nas lojas, comprar um DVD dos Ursinhos Carinhosos no Mercado Livre, cantarolar a musiquinha de Pedra dos Sonhos no chuveiro... Ouvir Shakira no meio da rua, oras. Liberdade, ainda que tardia! rs Sério, é bom pra animar a gente a caminhar quinze minutos no frio pré-burocracia e outros quinze minutos também no frio pós-burocracia. É ótimo pra dançar também, mas não no meio da rua, claro, que ainda não cheguei à liberdade total da terceira idade, a felizidade, como alguns a chamam, feliz pra quem pode, não pra quem quer, claro. Falando nisso, acho um barato essas canções em que a letra é “triste” e a música é “feliz”, The Smiths, por exemplo, nada contra canções 100% “depressivas” também, Radiohead, por exemplo, muito pelo contrário. Essa da Shakira que estava ouvindo na ida é quase grotesca nesse sentido do “paradoxal”:
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estoy aquí - shakira - ya sé que no vendrás todo lo que fue el tiempo lo dejó atrás sé que no regresarás lo que nos pasó no repetirá jamás mil años no me alcanzarán para borrarte y olvidar y ahora estoy aquí queriendo convertir los campos en ciudad mezclando el cielo con el mar sé que te dejé escapar sé que te perdí nada podrá ser igual mil años pueden alcanzar para que puedas perdonar estoy aquí queriéndote ahogándome entre fotos y cuadernos entre cosas y recuerdos que no puedo comprender estoy enloqueciéndome cambiándome un pie por la cara mía esta noche por el día y nada le puedo yo hacer las cartas que escribí nunca las envié no querrás saber de mí no puedo entender lo tonta que fui es cuestión de tiempo y fe mil años con otros mil más son suficientes para amar estoy aquí queriéndote ahogándome entre fotos y cuadernos entre cosas y recuerdos que no puedo comprender estoy enloqueciéndome cambiándome un pie por la cara mía esta noche por el día estoy aquí queriéndote ahogándome entre fotos y cuadernos entre cosas y recuerdos que estoy enloqueciéndome cambiándome un pie por la cara mía esta noche por el día si aún piensas algo en mí sabes que sigo esperándote estoy aquí queriéndote ahogándome entre fotos y cuadernos entre cosas y recuerdos que estoy enloqueciéndome cambiándome un pie por la cara mía esta noche por el día estoy aquí queriéndote ahogándome entre fotos y cuadernos entre cosas y recuerdos que estoy enloqueciéndome cambiándome un pie por la cara mía esta noche por el día estoy aquí...
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sem tradução porque, de obviedades, já chegam as que eu escrevo
correções são muito bem-vindas, espanhol bem pob/drinho o meu
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EU ME DIVIRTO! rs Agora só falta me matricular num curso pra poder dançar “Ojos Así”, rsrsrs. E o tango, abandonado, coitado!... Me falta “tempo”, tempo e um parceiro, nada que não se arranje. Sim, eu me divirto. Quem diria?

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Introsficção

Aí você passa o dia inteiro se depilando, cortando as unhas, lixando as garras, se lixando, metaforicamente, claro, pra coisa e tal, domadora de animais trancados por fora e por dentro de você, chocolate com baunilha na pele, e a pitanga do perfume, comestível feito uma trufa, só uma mordidinha pra provar o sabor novo, mistura exótica essa, em oferta, que beleza, desembrulhada, ainda por cima, que o calor está de derreter qualquer um, mas é preciso uma marca qualquer, então o preto nas pálpebras, o invisível nos cílios, escolher o papel adequado, aquele longo cor de vinho barato e já desbotado, quem disse que quanto-mais-velho-melhor, de que você tanto gosta e que reforça o aroma de mil e uma noites (made (making love (making up))) in Paraguay, o detalhe do arremate no dar de ombros, se necessário, é sempre bom se prevenir, maus tempos estes, em que tudo é tão de repente, um dia você, Paulo, um dia, numa dessas madrugadas que me restam e em que resto eu, as pessoas falam mesmo, porque todo mundo sabe, ou acha que sabe, ou tem a impressão de que, mas não pode ser, deve ser só, é, isso, tão só que você se pega se perguntando se, de repente.
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et mon tapis volant, lui
[e meu tapete voador, ele]
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(descréditos: um certo eu no começo, um certo paulo no meio e um certo desejo no fim)

domingo, 20 de agosto de 2006

Saying hello

Informação interessante a quem acaba (ontem, que não é nem dia 19/08/2006, nem hoje, claro – ou nem tão “claro” assim? Física. Whatever) de assistir ao começo de Charlie and the chocolate factory (sim, a versão Tim Burton + Johnny Depp de A fantástica fábrica de chocolate, a anterior me assustava, pelo que mal me lembro, e essa também me assustaria, talvez, se eu ainda fosse a criança que eu era, e não uma outra) pela quinta vez, com direito a lágrimas e tudo (e nem estou de TPM, que coisa – acho que preciso de mais chocolate no meu sangue, rs):

“Você sabia que, nos Estados Unidos, a fábrica de chocolates Hershey’s está localizada em uma cidade de mesmo nome? Milton Hershey fundou sua empresa no vilarejo de Derry Church na Pensilvânia. A fábrica e seus produtos tiveram tanta importância econômica e cultural para a cidade que, mais tarde, [ela, a cidade] teve seu nome mudado para Hershey. Não é à toa... São lâmpadas em forma de Kisses, a primeira fábrica de chocolates do mundo à Avenida do Chocolate e aquele cheirinho gostoso do verdadeiro chocolate espalhado por todos os cantos.

Melhor do que o cheiro de laranja que dizem ser o daqui, ou o cheiro de peixe do Rio próximo ao mar. Muito melhor, aliás. Quem me dera mudar pra lá, rs. Comemoração pelos cem anos da empresa, pelo que entendi. Gosto da Hershey’s. Preço ótimo, qualidade excelente, se pensarmos no que há disponível (facilmente – isto é, sim, por um preço “acessível”) no nosso mercado. Sem protecionismos idiotas, eu preferiria poder preferir um dos nossos, mas fazer o quê? Imaginem se as lâmpadas fossem em formato de beijos mesmo, rs. Horrível.

Falando em arquitetura, tive uma espécie de “insight” (meio bastante óbvio, mas pra mim foi “insight” mesmo, poor little me, rs) no meio da minha última aula de Teoria da Vanguarda: será que o Tim Burton se inspirou em filmes expressionistas alemães (mais especificamente no Nosferatu – e o que é o Mãos de Tesoura, se não uma criatura? Fofa, claro, rs) pra criar suas morbidamente simpáticas casinhas tortas (Edward..., Big Fish, Charlie..., outros que desconheço ou dos quais não me lembro)? Bem que podia ser academicamente possível escrever sobre isso, influências geniais em um gênio hollywoodiano, seria divertido. Divertidérrimo, pra ser mais exata. Pena que deve ser impossível, ou já feito, ou o que seja. E o Julio? Não, não desisti dele ainda. Ele é “indesistível”, acho, rs. O f*da é “oficializar nossa relação”, rsrsrs. Mas Burton em um artigo*? Quem sabe?

* Se eu ler um artigo sobre isso datado de depois (de depois? Preciso estudar português. Principalmente se quero escrever artigos, rs) deste post, vou acusar o autor de ladrão de idéias – cuidado! rs

E eu comi duas barras de Hershey’s (meio-amargo, que normalmente é meu favorito, e chocolate branco – que normalmente é o último da minha lista – com cookies e caramelo, meu favorito dos que já provei dessa marca, derrete na boca e é doce pra burro, perfeito pra uma formiga como eu) em dois dias (post escrito dois dias depois da data indicada, em que li as tais informações no verso da embalagem da barra de meio-amargo) e as lágrimas continuam penduradas nos cantos dos meus olhos, esperando que eu assista ao começo do filme pela sexta vez, talvez. Crueldade.

E eu nem sabia que esse apparently completely out-of-context “Good morning, starshine! The earth says hello!” com que o Wonka cumprimenta seus unwelcome visitors é o começo de uma canção do famoso-musical-que-ainda-desconheço Hair, que coisa.
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Delirando: Depois que eu vi a (im)possível ambigüidade dos astericos – hum, “ambigüidade dos asteriscos”, título de alguma coisa, não? rs “O fSe eu ler um artigo sobre isso datado de depois (de depois? Preciso estudar português. Principalmente se quero escrever artigos, rs) deste post, vou acusar o autor de ladrão de idéias – cuidado! rsda é ‘oficializar nossa relação’, rsrsrs.” Sim, eu sei.

sábado, 19 de agosto de 2006

Working hard, playing hard

01) communication technology: SCENE 01

[Deve ser, além de a casa super equipada dele, claro, aquilo de o cara ser tão ligado em tecnologias, mas tão desligado do mundo que nem percebe que está falando no celular com um colega que está no elevador junto com ele! Ou será que essa já é a cena 02, que indiquei mais adiante?]

quote?
[citação?]


02) communication technology - the Internet: SCENE 15

[Aquela em que ela diz que ele vai pra casa dele, fazer sei lá que coisas, se entediar, entrar na internet, se entediar e, então, vai pensar nela e vai voltar - e é o que acaba acontecendo, que lindo, rs. Dessa eu gostei bastante, porque dá pra discutir o “impacto” da internet nas nossas vidas e tal, a gente meio que se identifica com o cara...]

Nelson Moss: Try to be wrong once in a while. It'd do my ego good.
[Nelson Moss: Tente estar errada de vez em quando. Faria bem ao meu ego.]


03) cell phones: SCENES 02, 12, 16, 22, 25

[Essas são só trechos, claro, porque são muitas... Usar essas cenas - desde o começo do filme, em que o cara não vive sem o celular, até o final, em que ele joga o maldito lá na pia pra provar seu amor por ela, que fofo, rs - pra ilustrar também nossa relação com os celulares e pra meio que termos material de apoio pra reflexão e discussão. Só acho que fica bem “parcial”, já que a idéia final é contra essas tecnologias todas... De qualquer forma, o grupo a favor dos celulares pode se basear na questão do uso deles para o trabalho, essas coisas, não sei! rs]

Nelson Moss: (throws his cell phone in a sink full of water) Marry me! (throws his watch) Marry me, Sarah!
[Nelson Moss: (atira seu celular em uma pia cheia de água) Case-se comigo! (atira seu relógio) Case-se comigo, Sarah!]

(créditos: atividades minhas, roteiro de Kurt Voelker)

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Pré-fabricado, ou Foi num corredor

Pena que o moço do xerox não me deixou tirar uma cópia do texto a tempo. Fica assim incompleto por uns dias, então. O que era pra ser um cruzamento meio (ou) muito nada-a-ver de referências. Eu me divirto. Repito: quem disse que aula precisa ser chata?

the dark of the Matinee - Franz Ferdinand - (you) take your white finger / slide the nail under / the top and bottom buttons of / my blazer / relax the fraying wool / slacken ties and I’m / not to look at you in the shoe / but the eyes / find the eyes / find me and follow me / through corridors, refectories / and files you must follow, leave / this academic factory / you’ll find me in the Matinee / the dark of the Matinee / it’s better in the Matinee, the / dark of the Matinee / is mine / yes, it’s mine / I time every journey / to bump into you / accidentally I / charm you and tell you / of the boys I hate / all the girls I hate / all the words I hate / all the clothes I hate / how I’ll never be / anything I hate / you smile, mention / something that you like / oh, how you’d have a happy life / if you did the things you like / find me and follow me / through corridors, refectories / files you must follow, leave / this academic factory / you’ll find me in the Matinee / dark of the Matinee / it’s better in the Matinee, the / dark of the Matinee / is mine / yes, it’s mine / so I’m on BBC2 now / telling Terry Wogan how / I made it, and / what I made is unclear now / but his deference is / and his laughter is / my words and smile / are so easy now / yes, it’s easy now / yes, it’s easy now / find me and follow me / through corridors, refectories / and files you must follow, leave / this academic factory / you’ll find me in the Matinee / dark of the Matinee / it’s better in the Matinee, the / dark of the Matinee / you’ll find me and follow me / through corridors, refectories / and files you must follow, leave / this academic factory / you’ll find me in the Matinee / the dark of the Matinee / it’s better in the Matinee, the / dark of the Matinee / is mine / yes, it’s mine

a escuridão da Matinê - Franz Ferdinand - (você) pega o seu dedo branco / desliza a unha por debaixo / do primeiro e do último botão do / meu blazer [OBS.: a Martins Fontes, no seu Password, traduz como “blusão” – cada um na sua] / relaxa a lã esgarçada / afrouxa gravatas e eu / não devo te olhar no sapato / mas nos olhos / encontre [encontrar? (os olhos) encontram?] os olhos / me encontre e me siga / através de corredores, refeitórios / e arquivos que você deve seguir, deixar / esta fábrica acadêmica / você vai me encontrar na Matinê / a escuridão da Matinê / é melhor na Matinê, a / escuridão da Matinê / é minha / sim, é minha / Cronometro cada deslocamento / pra topar com você / acidentalmente eu / te seduzo e te conto / sobre os caras que eu odeio / todas as garotas que eu odeio / todas as palavras que eu odeio / todas as roupas que eu odeio / como eu nunca serei / nada que eu odeio / você sorri, menciona / algo de que gosta / ah, como você teria uma vida feliz / se fizesse as coisas de que gosta / me encontre e me siga / através de corredores, refeitórios / arquivos que você deve seguir, deixar / esta fábrica acadêmica / você vai me encontrar na Matinê / escuridão da Matinê / é melhor na Matinê, a / escuridão da Matinê / é minha / sim, é minha / Então eu estou na BBC2 agora / contando ao Terry Wogan como / eu consegui, e / o que eu consegui está confuso agora / mas a deferência dele está / e a risada dele está / as minhas palavras e o meu sorriso / são tão fáceis agora / sim, é fácil agora / sim, é fácil agora / me encontre e me siga / através de corredores, refeitórios / e arquivos que você deve seguir, deixar / esta fábrica acadêmica / você vai me encontrar na Matinê / escuridão da Matinê / é melhor na Matinê, a / escuridão da Matinê / você vai me encontrar e me seguir / através de corredores, refeitórios / e arquivos que você deve seguir, deixar / esta fábrica acadêmica / você vai me encontrar na Matinê / a escuridão da Matinê / é melhor na Matinê, a / escuridão da Matinê / é minha / sim, é minha

Perdoem-me a ignorância, mas who the hell is Terry Wogan?!* Preguiça de procurar no Google agora. E adoro isso de “leave this academic factory”, pena que me é impossível no momento, rs. E consigo visualizar toda a letra na minha cabeça, legalzinho. Ah, e passei um tempão entendendo, mesmo sem justificativa sonora alguma pra isso, “your smile mention(s) something that you like”**, ao invés de “you smile, mention something that you like”***, o que seria bonitinho, até “poético”, também, pelo menos eu acho. Também encontrei num site uma versão da letra segundo a qual (chique, hein?) o cara diria “this psychedelic factory”**** (a de chocolates? rs), e não “this academic factory”*****, num certo momento, o que também seria “bonitinho, até ‘poético’”, se fosse verdade. Eu não consegui identificar isso nem com fone de ouvido, mas vai saber. Dúvida também no “you” inicial (por isso entre parênteses), que consta no encarte, mas que também não consegui identificar.

* ... quem diabos é Terry Wogan?! ** “o seu sorriso menciona algo de que você gosta” *** “você sorri, menciona algo de que gosta” **** “esta fábrica psicodélica” ***** “esta fábrica acadêmica”
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(créditos aos já mencionados Franz Ferdinands e ainda por mencionar ao Zé Pedro)

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Flexão verbal no português

Eu abuso (da minha sorte)
Tu abusas (da minha sorte)
Ele abusa (da minha sorte)
Ela abusa (da minha sorte)
Nós abusamos (da minha sorte)
Vós abusais (da minha sorte)
Eles abusam (da minha sorte)
Elas abusam (da minha sorte)

coitadinha (da minha sorte?)

rg; cpf; título de eleitor; carteira de trabalho e pis?; ensino fundamental; ensino médio; ensino superior; ensino pós-superior; inservice; II encontro de iniciação científica em estudos clássicos e XVII semana de estudos clássicos; visões do totalitarismo no cinema; 100 dC. Drummond de Andrade: homenagem ao poeta; análise do discurso: fundamentos e aplicações; rousseau: filosofia, literatura e educação; preservice; as faces do narrador; a literatura na literatura: o caso português; VII yilts; I jornada transdisciplinar sobre leitura; jornada comemorativa do segundo centenário de nascimento de George Sand; I colóquio rousseau “rousseau, verdades e mentiras”; I congresso internacional da associação brasileira de estudos semióticos; XIX semana de estudos clássicos e III encontro de iniciação científica em estudos clássicos; III seminário de pesquisa do programa de pós-graduação em lingüística e língua portuguesa “os fatos da linguagem, esse conjunto heteróclito”; perspectivas da literatura francesa: rimbaud e escritores malditos (150 anos de rimbaud); perspectivas da literatura francesa: 200 anos de victor hugo; II since; I semana de estudos teatrais “luiz antônio martinez corrêa”: teoria e prática; II ciclo de conferências “aquisição de linguagem”; “ensino de alemão com TANGRAM: diversão e resultados”; imortais da literatura ocidental; I colóquio brasileiro de estudos germânicos “história: contrafaces e interfaces”; “os estados da crítica”: 1º simpósio do grecc; 13º congresso de leitura do brasil; I since; II edip; literatura e a sétima arte – módulo II: “grandes obras da literatura francesa”; literatura e a sétima arte – módulo I: “cinema e literatura universal”; congresso internacional o surrealismo: atualidade e subversão; II seminário de pesquisa do programa de pós-graduação em lingüística e língua portuguesa; VI seminário de pesquisa do programa de pós-graduação em estudos literários; 12º simpósio internacional de iniciação científica da usp; X congresso internacional abralic; (VII seminário de pesquisa do programa de pós-graduação em estudos literários); “análise de material didático e reflexões a respeito dessa análise”; “procedimentos narrativos e discursivos do conto”; “literatura através de textos”; “leitura em francês”; “alemão básico I”; intermediário III, high advanced, london tests of english, cpe, programa de espanhol – básico, projeto cidadãos do mundo
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e o que fazer de tudo aquilo que não se pode xerocar?
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blame it on your black star (nope, blame it on myself)
[culpe a sua má estrela (nãã, culpe a mim mesma)]
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(créditos discretos ao Radiohead)

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Très théâtrale

Tanta coisa que não entendo bem. Tanta coisa que entendo tão bem. (Disfarça!)
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Non, je ne regrette rien - Édith Piaf - Non! Rien de rien... / Non! Je ne regrette rien... / Ni le bien qu’on m’a fait, / Ni le mal, tout ça m’est bien égal! / Non! Rien de rien... / Non! Je ne regrette rien... / C’est payé, balayé, oublié... / Je me fous du passé! / Avec mes souvenirs / J’ai allumé le feu... / Mes chagrins, mes plaisirs, / Je n’ai plus besoin d’eux! / Balayés les amours, / Avec leurs trémolos, / Balayés pour toujours... / Je repars à zéro! / Non! Rien de rien... / Non! Je ne regrette rien... / Ni le bien qu’on m’a fait, / Ni le mal, tout ça m’est bien égal! / Non! Rien de rien... / Non! Je ne regrette rien... / Car ma vie, car mes joies, / Aujourd’hui, ça commence avec toi!
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Não, não choro* por nada - Édith Piaf - Não! Nadica de nada... / Não! Não choro por nada... / Nem pelo bem que me fizeram, / Nem pelo mal, isso tudo me dá na mesma! / Não! Nadica de nada... / Não! Não choro por nada... / Está pago, varrido, esquecido... / Eu zombo do passado! / Com minhas lembranças / Acendi o fogo... / Minhas dores, meus prazeres, / Não preciso mais deles! / Varridos os amores, / Com suas vozes trêmulas e afetadas, / Varridos para sempre... / Recomeço do zero! / Não! Nadica de nada... / Não! Não choro por nada... / Nem pelo bem que me fizeram, / Nem pelo mal, isso tudo me dá na mesma! / Não! Nadica de nada... / Não! Não choro por nada... / Pois minha vida, pois minhas alegrias, / Hoje, começam com você!
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* Difícil pra caramba de traduzir, por isso a “tradução (bem) livre” – talvez a melhor seria “lamentar”, mesmo (mas como se lamentar o bem que nos fizeram?). O principal que encontrei no Petit Robert foi, mais ou menos: (1) experimentar o desejo doloroso de (um bem que não se possui mais, uma felicidade passada); estar desgostoso por não possuir mais (o que se possuiu); (2) lamentar a ausência, a morte de (alguém); (3) estar descontente (por ter feito ou não ter feito); (4) desaprovar; estar descontente por (algo que contraria uma espera, um desejo, uma vontade); (5) mostrar-se desgostoso diante de alguém (por uma ação, por uma situação pela qual se é responsável).
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(tenho uma atividade completa baseada nessa letra; caso interesse a alguém, já sabem, é só dar um grito)

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Le mystère

Pergunta:
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O que duas amigas, um casal de apaixonados e um cabeleireiro têm em comum?
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Ou:
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O que é capaz de unir Araraquara, Guadalajara e São Carlos em uma só paisagem?
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Resposta:

Pablo Picasso.

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(créditos: ao já mencionado Picasso e ao diretor do filme cujo título serviu de inspiração ao título deste post – preciso pegar meu caderno e dar uma olhada, péssima memória a minha)