domingo, 20 de agosto de 2006

Saying hello

Informação interessante a quem acaba (ontem, que não é nem dia 19/08/2006, nem hoje, claro – ou nem tão “claro” assim? Física. Whatever) de assistir ao começo de Charlie and the chocolate factory (sim, a versão Tim Burton + Johnny Depp de A fantástica fábrica de chocolate, a anterior me assustava, pelo que mal me lembro, e essa também me assustaria, talvez, se eu ainda fosse a criança que eu era, e não uma outra) pela quinta vez, com direito a lágrimas e tudo (e nem estou de TPM, que coisa – acho que preciso de mais chocolate no meu sangue, rs):

“Você sabia que, nos Estados Unidos, a fábrica de chocolates Hershey’s está localizada em uma cidade de mesmo nome? Milton Hershey fundou sua empresa no vilarejo de Derry Church na Pensilvânia. A fábrica e seus produtos tiveram tanta importância econômica e cultural para a cidade que, mais tarde, [ela, a cidade] teve seu nome mudado para Hershey. Não é à toa... São lâmpadas em forma de Kisses, a primeira fábrica de chocolates do mundo à Avenida do Chocolate e aquele cheirinho gostoso do verdadeiro chocolate espalhado por todos os cantos.

Melhor do que o cheiro de laranja que dizem ser o daqui, ou o cheiro de peixe do Rio próximo ao mar. Muito melhor, aliás. Quem me dera mudar pra lá, rs. Comemoração pelos cem anos da empresa, pelo que entendi. Gosto da Hershey’s. Preço ótimo, qualidade excelente, se pensarmos no que há disponível (facilmente – isto é, sim, por um preço “acessível”) no nosso mercado. Sem protecionismos idiotas, eu preferiria poder preferir um dos nossos, mas fazer o quê? Imaginem se as lâmpadas fossem em formato de beijos mesmo, rs. Horrível.

Falando em arquitetura, tive uma espécie de “insight” (meio bastante óbvio, mas pra mim foi “insight” mesmo, poor little me, rs) no meio da minha última aula de Teoria da Vanguarda: será que o Tim Burton se inspirou em filmes expressionistas alemães (mais especificamente no Nosferatu – e o que é o Mãos de Tesoura, se não uma criatura? Fofa, claro, rs) pra criar suas morbidamente simpáticas casinhas tortas (Edward..., Big Fish, Charlie..., outros que desconheço ou dos quais não me lembro)? Bem que podia ser academicamente possível escrever sobre isso, influências geniais em um gênio hollywoodiano, seria divertido. Divertidérrimo, pra ser mais exata. Pena que deve ser impossível, ou já feito, ou o que seja. E o Julio? Não, não desisti dele ainda. Ele é “indesistível”, acho, rs. O f*da é “oficializar nossa relação”, rsrsrs. Mas Burton em um artigo*? Quem sabe?

* Se eu ler um artigo sobre isso datado de depois (de depois? Preciso estudar português. Principalmente se quero escrever artigos, rs) deste post, vou acusar o autor de ladrão de idéias – cuidado! rs

E eu comi duas barras de Hershey’s (meio-amargo, que normalmente é meu favorito, e chocolate branco – que normalmente é o último da minha lista – com cookies e caramelo, meu favorito dos que já provei dessa marca, derrete na boca e é doce pra burro, perfeito pra uma formiga como eu) em dois dias (post escrito dois dias depois da data indicada, em que li as tais informações no verso da embalagem da barra de meio-amargo) e as lágrimas continuam penduradas nos cantos dos meus olhos, esperando que eu assista ao começo do filme pela sexta vez, talvez. Crueldade.

E eu nem sabia que esse apparently completely out-of-context “Good morning, starshine! The earth says hello!” com que o Wonka cumprimenta seus unwelcome visitors é o começo de uma canção do famoso-musical-que-ainda-desconheço Hair, que coisa.
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Delirando: Depois que eu vi a (im)possível ambigüidade dos astericos – hum, “ambigüidade dos asteriscos”, título de alguma coisa, não? rs “O fSe eu ler um artigo sobre isso datado de depois (de depois? Preciso estudar português. Principalmente se quero escrever artigos, rs) deste post, vou acusar o autor de ladrão de idéias – cuidado! rsda é ‘oficializar nossa relação’, rsrsrs.” Sim, eu sei.