sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Atendendo a pedidos

Your congratulations (Os seus parabéns)
- Alanis Morissette -

I wouldn't have compromised as much (Eu não teria comprometido tanto)
so much of myself for fear of (tanto de mim mesma por medo de)
having you hating me
(que você me odiasse)
I would've sung so loudly (Eu teria cantado tão alto)
it would've cracked myself! (que isso teria me arrebentado!)
I became self-conscious (Eu me tornei constrangida)
of anything exuberant (por qualquer coisa exuberante)
I wouldn't have sold myself short (Eu não teria me menosprezado)

I wouldn't have kept my eyes (Eu não teria mantido os meus olhos)

glued to the ground (presos ao chão)

if I had've known my invisibility (se eu tivesse sabido que a minha invisibilidade)

would not make a difference (não faria diferença)

I would've run around screaming proudly (Eu teria corrido gritando orgulhosamente)

at the top of my voice (no máximo da minha voz)

I wouldn't have said it was in fact luck (Eu não teria dito que, na verdade, foi sorte)

i'm talking idealism here (estou falando de idealismo aqui)
I would not have been so self deprecating (Eu não teria sido tão auto-depreciativa)

I wouldn't have cowered (Eu não teria me encolhido)

for fear of having my eyes scratched out! (por medo de ter os meus olhos arrancados!)

I wouldn't have cut my comfort off (Eu não teria cortado o meu conforto)

I wouldn't have feigned needlessness (Eu não teria fingido que não precisava de nada)

I would not have discredited (Eu não teria desacreditado)

every one of their compliments (os elogios de todo mundo*)

it was your approval I wanted (era a sua aprovação que eu queria)

your congratulations (os seus parabéns)


estou de nove anos e tão enjoada dessa esterilidade que finalmente estouro e dou à luz meu choro não-programado, fruto de uma tremenda responsabilidade, é claro que não foi falta de informação, nisso de bancar a adulta, me deixei foi seduzir pela fraqueza, eu tão mulher, ele tão menino, o instinto filial falou mais alto, tudo o que eu sempre quis foi proteger e ser protegida, eu devia saber que fazer o amor não é coisa pra criança, dizem que menina amadurece mais depressa que menino, de que adianta se menino cresce mais e é melhor em fazer a guerra, não nego que também sou guerreira, guerreira e fracassada, a mácula do sangue, mas hasteio minha bandeira branca mais alto que meu orgulho e espero enquanto espio por trás das trincheiras, só o vento me responde, até uma bala, abalada e meio perdida, é verdade, atravessar sem dificuldade a ferida porta emperrada de um coração que se quer blindado, faz tanto tempo que a empurro para ver se fecha, acho que só a cauterização de um cessar-fogo a cicatrizaria, talvez seja mesmo hora de tomar as minhas próprias dores e entrar em trabalho de eu parto
(a noite cai com violência, mas acordei com o sol ao telefone, e eu Rio, Rio, Rio...)
* o problema aqui nem é tanto o inglês, mas o português mesmo, preciso estudar regência verbal!