quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

each morning i get up i die a little

“É triste saber que morremos todos os dias em células, mas é muito lindo saber que nascemos nos olhos de quem nos vê pela primeira vez.”

Nunca tinha me despedido para tão longe antes.

Se não choro é por saber que vivemos uma nos olhos da outra até a nossa última morte.

Obrigada por esta e todas as outras lições, minha amiga.

(não recomendo a Nobel porque eles não dão desconto para pagamento à vista, mas há um vendedor da unidade do Lupo que merece ser reconhecido pela sua solicitude, não me lembro do seu nome, Pedro, talvez, mas acabei ficando com um CD de música-francesa-em-versão-instrumental-arranjada-por-um-brasileiro mais pela qualidade do atendimento do que da música em si, não me lembro de terem feito o impossível por mim como consumidora antes)

e eu gosto tanto do Queen, valeu, Nê, mas preciso é comprar um DVD pra mim, mesmo

s'il n'y a plus d'avenir, il nous reste un souvenir
(se não há mais futuro, resta-nos uma lembrança)

(vontade de traduzir livremente estes versos para algo como, “se não há mais esperança, resta-nos uma lembrança”, rima, pobre, é verdade, mas rima, e sete sílabas poéticas cada um, sem grandes alterações de sentido, legalzinho)

(ah, o título: “cada manhã em que me levanto eu morro um pouco”)
(créditos: Queen, Cris Maldonado e Charles Aznavour – na verdade, Yves Stéphane?)